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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O tempo.

Se vê atormentado de detalhes, minúcias, confusões e calmarias.
Providencia...
Sábio, é completo e confiante. Esclarece. Apaga os obscuros pensamentos.
Remédio...
Adormece a dor... Sara. Faz parar. Faz chorar; faz sorrir.
Canta...
É poesia nunca verdadeiramente decifrada. Soa como os sons de um Rock in roll; ou um Canto Gregoriano...
Independente que cria dependência generalizada. É intransponível. Incontrolável.

Faz. Para muitos, a única certeza. É competente. Age aliado.
Acontece para todos (única regra sem exceção).
Tatua marcas eternas... Desfaz laços.
Escreve. Sente. O destino é seu irmão.
Ensina. É um dos melhores mestres: Dá condições para que se aprenda.
Aprende-se e não mais se esquece. Ensina pra valer.
Mascara para desmascarar. Bate na cara. Humilha... Mas é sereno.
E vem simplório... Pede licença e não é ouvido. Então invade impiedosamente.
Provoca ira. Provoca glória.
Contudo... Não para. Não descansa.
É como o vento... Ou o sol...
Existe como as coisas mais concretas, das quais mais sentimos.


P.s. É vento porque não se vê, apenas se sente.
É sol, porque sem ele, a vida não teria a certeza do amanhã.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Enfim, o futuro chega.


O futuro se aproxima... Bate a porta devagar... Sem susto... Anda chegando anunciado, e ainda há quem não o tenha percebido.
Vem discreto e ligeiro... Levando tudo.
Vai arrastar a rotina... Vai transformar sorrisos e brincadeiras... Vai destruir a ingenuidade da convivência... Vai trazer a terrível saudade... E deixar apenas lembranças.
Quando percebermos, terá chegado ao fim.
Quando nos tocarmos, não nos teremos por completo.
Quando nos dermos conta, será um outro dia... Um outro ano... Um outro lugar...
Serão outras pessoas... Outros amores... Outros sorrisos... Outras alegrias e tristezas... Estaremos num outro mundo. Viveremos em outras vidas.
Mas as fotografias permanecerão... O amor permanecerá, assim como as verdadeiras Amizades. Permanecerá o doce prazer de um dia ter sido mágico.
Serão amargas as lágrimas... Iremos sofrer com as ausências... Haverá decepções. Algumas surpresas.
Algumas vezes, receberemos um telefonema... Nos falaremos de alguma forma... Alguns contatos irão se perder. Outros serão mantidos à distância.
Outras dificuldades surgirão... Sentiremos falta daquelas conversas sem futuro... Daquelas irresponsabilidades conscientes... Daquela falta de compromisso... De não ter motivos para estar ali, mas se estava apenas pela companhia.
Enfim... Teremos muitas histórias para contar... Faremos falta no colégio. Faremos falta para nós mesmos.

Mas no coração, existirá a presença e a lembrança... Essas não acabarão...
Essas, o futuro não levará.

Sinto dizer-lhes que está chegando a hora do adeus.

*Ao meu terceirão, com amor.

sábado, 17 de outubro de 2009

A simples felicidade

Inventando a felicidade...
Não há melhor forma de encontrá-la.

Aliás... É a única forma.

Olho pra mim... E o que tenho? O que tenho hoje?

O que me faz feliz?

O que me faz feliz é um dia de sol...

Um dia de domingo. Quando tudo parece adormecido.

Uma palavra de carinho... Recheada de sinceridade... Me faz feliz.

Mas quando não me encontro... Se enxergo escuridão dentro de mim...

Estou triste... Sou triste.

Interessante a capacidade que essa tal tristeza tem,

De deletar de nossas mentes o trivial para uma sensação agradável.

O que me faz feliz é um pedido de desculpas... Um agradecimento.

Um aperto de mão...
Não espere muito pra me fazer feliz. Um sorriso pode mudar o meu dia.

Felicidade complicada... Falsificada... Nunca achada. Desacreditada.

Alegria e decepção... Discutida e ironizada.

Buscada...

Sempre buscada sem certeza... Arriscada.

O que me faz feliz é uma companhia agradável...

Música... Uma paisagem confortante...

Transparência... Gastar o tempo... Parar o tempo...

Coisas pequenas me fazem feliz. Tudo muito simples.

Tudo que seja verdadeiro...

Felicidade é adversa das palavras...

Porque nela se encontra definição por si só.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Caminhando...

Às vezes, você chega ao fim da noite e percebe que não fez um terço do que queria ter feito do seu dia.
Às vezes, você se atreve a pensar na sua vida e vê que quase nada caminha como você havia planejado...
Às vezes, os sentimentos se confundem... Você tem raiva de quem ama... Sente coisas que não consegue explicar... Você diz o que não queria...
Às vezes, as pessoas te surpreendem.
Às vezes, as circunstâncias te acham numa curva, e você não sabe o que fazer...
Às vezes, você quer muito fazer alguma coisa, mas é difícil, e você desiste.
Às vezes, você tenta fazer o que é mais fácil, mas vê que não adianta.
Às vezes, você percebe que é preciso dar um tempo pra si mesmo.
Às vezes, você reconhece que está fazendo tudo errado.
Às vezes, você tenta mostrar o que não sabe.
Às vezes, você reconhece que não pode tudo... Que não é tanta coisa.
Que não adianta tentar se matar por alguém... Algum dia esse alguém vai precisar de você.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Cansaço.

Rotinas perenes não são comigo... Acho que nunca consegui me acostumar com uma vida onde se faz tudo igual, tudo parecido. Tento levar, tento me conformar mas não consigo. Fico chata. E faço tudo ao meu redor ficar assim também. Queria mesmo, era ir muito mais além. Mas em meio a um turbilhão de dúvidas... Fico no mesmo lugar. Não me mexo. Reclamo, me estresso... No final explodo e passa. Fica tudo bem... Aí tudo volta ao início, e é sempre assim...
Fico esperando por surpresas boas que são raras. As ruins nem têm vergonha na cara... Nem respeitam meus momentos de revolta e vêm pra piorar tudo de vez...
Mas o fato é que rotinas perenes não são comigo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Auto-ajuda

Deixe ser...
Quando um sentimento aparecer pra você, não esconda.

Saiba que muito pior que o não acontecer, é o fingir que não acontece.

Permita-se querer...

Além dos limites e regras dos outros... Além de todas as capacidades, acredite, queira, e vá...

Pense, tenha calma...

Cuidado para não se atropelar nas palavras e deixá-las sair sem sentido. Fale o que sente, mas não magoe... E se acontecer aborrecimento, respire fundo... Pode ser que sua raiva não passe, mas impedirá de você falar o que não deve.

Acredite...

Aponte em uma direção e siga. Se não souber pra onde ir, não desista... Você certamente tem a quem amar. Esse já é um bom motivo pra continuar...

Presente...

Hoje é a sua vida. O ontem? Para que se tens o hoje? O Hoje ta perto, e você pode fazer dele o que bem entender, diferentemente do ontem... Para que se apegar ao que deveria ter sido? Faça bem melhor hoje... Faça pra não se arrepender.

Aprenda...

Não se prenda a verdades únicas e fechadas. Esteja aberto pra saber que nem sempre você vai estar certo. Nem sempre o que acha ou pensa, é verdade... Portanto, seja humilde, peça desculpas, reconheça. Se estiver certo e não for reconhecido, deixe pra lá... Para que discutir se você tem razão?

Tenha coragem...

De ver um problema e saber que ali existem vários ensinamentos, só precisando serem desvendados e sentidos. Saiba crescer, saiba ser uma pessoa melhor.

Enfim, cuidado...

Seja cauteloso com a sua vida. Ela tem um valor que talvez você nem saiba, só basta que a reconheça e faça dela o que bem quiser... Mas não esqueça que as consequências dessa vida, é resultado do que você faz com ela, então, trate-a com carinho.


;)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sem mais...


Não vou dizer nada.
Hoje as palavras me fugiram, sem deixar sombra ou rastro, e não estou a fim de encontrá-las...
Nem meus sentimentos fizeram questão de se manifestar.
Então pronto.
Eu poderia até ser um "Poeta fingidor", mas nem pra isso me surgem as malditas [ou seriam benditas?]palavras.
Vou ficar na minha.
Não vou dizer nada.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Futuro desconhecido [16/06/2009]

Às vezes sinto a ligeira sensação de que estamos nos perdendo na vida. Fazendo o que não deveríamos, e deixando de fazer o que é imprescindível. Ligamos para besteiras, nos zangamos por qualquer coisa... Magoamos como se isso fosse algo natural e inevitável. Nos cansamos muito rápido das pessoas... Nos decepcionamos demais com julgamentos e palavras inesperadas, que muitas vezes são sinceras. Queremos atenção, e nem sequer expressamos o que precisaríamos a alguém... Por vergonha, ou desculpa, deixamos de dizer que amamos... Deixamos de dar um sorriso... Fechamos os olhos para o sofrimento dos outros... Não damos o abraço que naquela hora, era o bastante...

Pensamos que os nossos problemas são os maiores e que nossa dor é a pior, a que mais fere... Nunca conseguimos nos colocar devidamente no lugar do outro, quando no meio da briga ele solta: “Você não me entende...” É porque muitas vezes fazemos questão de não entender. Queremos ter sempre a razão de tudo. “Eu sempre sei mais do que você, e a sua verdade é menos certa que a minha.” Não pedimos desculpas, e arrependimento? Acho que muitos nem sabem o que significa. Ferimos impiedosamente, ou até mesmo sem querer, mas não fazemos nada pra corrigir. Não demonstramos o carinho exato que sentimos. Não damos “boa noite” porque pensamos que no outro dia veremos aquelas pessoas de novo... Não desejamos “boa sorte”, não agradecemos o quanto fazem por nós... Não damos o devido valor a nada nem a ninguém.

Nunca achamos que algo possa acontecer... Vemos a realidade e o destino modificando a vida das pessoas, e esquecemos que mais cedo ou mais tarde seremos surpreendidos com algumas derrotas; algumas perdas; alguns desenganos; algumas tristezas profundas.

O amanhã é tão longe e ao mesmo tempo parece tão próximo. Apostamos tudo no amanhã: “Amanhã eu falo”; “Amanhã eu peço.”; “Amanhã eu agradeço.”; “Amanhã eu me desculpo”; “Amanhã... Amanhã...”

E quando não houver o amanhã? Quando percebermos que essa certeza do outro dia não existe mais? Quando não tivermos mais a possibilidade de deixar tudo pra depois? Quando não conseguirmos mais fazer tudo aquilo que deveríamos ter feito?

Um dia olharemos pra trás e veremos tudo o que deixamos de fazer... E teremos a certeza de que não fizemos o necessário, não aquilo que bastava, não o que era certo, não o que deveríamos. Uma palavra não dita pode deixar um arrependimento pra vida inteira

Tenho medo desse destino... Medo do que ele possa me oferecer. O amanhã é desconhecido demais pra acreditarmos nele. Hoje vale a pena porque hoje eu posso ver, sentir, estar perto, falar, agradecer, pedir perdão, abraçar, beijar, as pessoas que amo. E amanhã? Eu não sei.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sinceridade e amizade [15/05/2009]

O que é Amizade? Não tem definição... Simplesmente porque não é um relacionamento. Amizade é um sentimento.

Sabe o que eu aproveitaria de todos esses textos feitos e dessas palavras ditas por todos? "Amizade é uma forma de amor."
Forma de amor que não se acaba... Amor puro e pra ser Amizade tem que ser verdadeiro.
Nunca chame de AMIGO aquele por quem você não sente Amizade... Aquele por quem não se sente sincero. Sinceridade e Amizade caminham juntos. Sem um, não há o outro. E se um acaba, o outro deixa de existir.
... Um dia eu falei que ia escrever um livro sobre Amizade. Pois é, mas tenho uma preocupação: O que escrever? Nada seria capaz de concretizar o sentido da palavra...
... Seriam apenas ALGUMAS palavras jogadas sobre vários papéis. Quem disse que elas falariam alguma coisa? Quem disse que elas explicariam alguma coisa? Pelo contrário, elas reduziriam O sentimento.
Portanto, se for falar de Amizade, não fale. Sinta.
Amizade que é Amizade, só pede uma coisa: Não esqueça de usar letra maiúscula.


Feliz dia do amigo.



domingo, 19 de julho de 2009

Reencontro


Ontem te encontrei, mas você não estava. Vi o que em você achava mais lindo.
Em um sorriso lembrei-me do seu... Que me fazia tão bem.
Que me impulsionava a te dar motivos para mostrá-lo.
Além do sorriso, aquele jeito me trazia você.
O tempo não esquece.
Descobri que o que havia de bom em você eu tinha guardado...
Porém, mesmo assim, o que houve de ruim eu ainda consigo sentir...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

As estações da vida [10/11/2008]


Hoje eu acordei e olhei para o céu... Tava azulzinho, bem limpo... O sol batia sem piedade, e o vento fazia questão de se apresentar. “Desculpe, mas não é do Senhor que eu preciso...” Eu sei que o vento bate e leva tudo, é capaz de nos fazer esquecer das coisas, das preocupações; assim como pode trazer-nos de volta tudo isso. Mas não era aquilo exatamente que eu estava procurando.

Queria que Deus me ouvisse, mas acho que Ele estava ocupado, ou fui eu que não O estava chamando da maneira correta. Ia pedir a Ele uma nuvenzinha ao Seu lado, pra que eu pudesse me jogar e só sair dali quando passassem todas as minhas aflições... Mas não deu. Então continuei a pensar...

Pensei no sol. O sol que aquece, que traz a mostra as emoções, como se descobrisse nossas caras, quando queremos escondê-la. O sol traz sinceridade! Ele brilha porque é bonito, é alegre. Mas quando não quer, quando não está a fim, ou quando não deixam... Ele se esconde, e não é egoísta por que por mais que às vezes force sua presença, ele sabe quando o dia não é dele...

É verdade escancarada, porque por mais que seu espaço seja tomado pelas nuvens que insistem em perturbar, ele sabe quando tem que aparecer...

O verão é época de felicidade; é a época da sinceridade... É a verdade sendo mostrada... E queimando muitas vezes nossas caras com isso...

Mas aí vêm as outras estações. E então me perguntei: Qual seria a verdadeira diferença? Por que as coisas têm que mudar? Se há tanta sinceridade no verão, as coisas são tão mostradas, são tão verdadeiras... E mesmo assim sempre existiram outras estações... Outras situações, outras verdades.

O inverno, por exemplo, me dá medo... É escuro, é vazio... É triste... As chuvas caem como lágrimas, e trazem á tona nossas fragilidades, e fraquezas. É sincero, mas não é porque se esconde, e confunde... Aquelas nuvens negras e pesadas às vezes parecem que nunca vão passar. Mas também quando insistem em dar o ar da graça, nos arrependemos de ter pedido para passarem logo, pois parece que não vão parar de chover nunca mais... E ficamos encharcado, pesados, doentes e tudo dói... No fundo, no fundo é o medo que nos dá coragem. E mesmo estando despreparados e ainda com vestígios da estação escura, o sol volta a brilhar em algum lugar de nossas casas. E se isso não consola, é a única certeza que podemos ter. Embora devamos saber também, que esse inverno deixa algumas cicatrizes e nos fazem aprender outras coisas. As cicatrizes são curadas pelo tempo. E o que levamos com isso é que a partir de então, sabemos o que fazer... Até onde podemos nos expor a chuva e ao vento forte...

E a noite, as estrelas voltarão a brilhar e a nos iluminar, nossas mentes voltarão a pensar em coisas boas. E o coração que acelerava e desacelerava, vai se acalmar, e vai bater aliviado e sem pressão. Vai deixar de doer e vai voltar a amar...

Desejo do fundo do meu coração, que esse inverno passe logo, pra que o sol volte a nos iluminar...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Desabafo [19/12/2008]

Quando as coisas da vida acontecem sem a gente esperar... Ou quando vão acontecendo sem que entendamos o porquê... Ficamos perdidos. Quando o medo é o mestre de nossos sentimentos, nos sentimos fracos e impotentes. Não importa o tamanho da dor. Até a alma sofre.
Não sabemos o que fazer pra onde ir, o que falar a quem chamar... Não conseguimos explicar o que sentimos, nem o que realmente está acontecendo. Quando os sentimentos maus tomam conta de nós, parece que tudo se paralisa. O medo nos paralisa. A mente bloqueia. E a única coisa que conseguimos fazer é chorar. Aquelas lágrimas que de tanto caírem, chegam a perder o sentido; mas teimam em cair mesmo assim. E quanto mais elas vêm, mais enfraquecemos.
Olhamos pro céu em busca de respostas ou soluções. Mas não conseguimos escutar o que está lá dentro de nós. Queremos escutar a voz de Deus, e nem sequer ouvimos nosso próprio coração. Queremos milagres... Mas nem sabemos como buscá-los... Não sabemos mais de nada.
Tentamos ter esperança de dias melhores, tentamos... Mas nossa estrutura fica tão vulnerável, que o medo nos deixa esquecer de esperar. A tristeza é maior, e no momento nos conformamos. E aceitamos sofrer, e tudo o que vem depois é normal.
E só o tempo consegue nos fortalecer de novo. Ou então, só aquela solução que teimamos em não querer aceitar. Mas que muitas vezes é a luzinha que tanto esperamos...
Aceitar a dor, não é a melhor solução. Precisamos aprender a conviver com ela e não deixar que ela conviva conosco...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Saudade mata a gente...


Saudade...

Dizem que é bom sentir

Sinceramente eu não acho...

Saudade arrasa, corrói... Dói, muito...

Traz arrependimentos...

De não ter feito nada pra que nunca precisasse senti-la...

Ou de ter feito alguma coisa

Que a trouxesse como conseqüência...

Sentimento de fracasso...

De ter deixado escapar...

Dá vontade de chorar...

Chorar muito, como se quisesse voltar no tempo

E impedisse algo que pudesse afastar

Mas não dá... Nunca dá...

Traz lembranças...

Ótimas lembranças do tempo que nem se pensava

Em um dia sentir isso.

Lembranças que trazem momentâneos sorrisos

Que logo se misturam às lágrimas...

Lágrimas que caem todos os dias,

Pelo simples e estranha sensação de sentir saudade...

Lágrimas que parecem implorar pra que tudo mude...

Tudo volte a ser como era antes...

Imploram pela alegria...

Imploram pela felicidade que antes existia...

É triste quando se percebe que não se tem

Forças nem pra continuar caminhando...

Saudade mata a gente...

Acaba com tudo por dentro...

Faz doer até o mais fundo da alma...

Alma que parece se perder no tempo.

Junto com a razão que em nada mais quer pensar...

E coração...

Esse já deixou de existir...