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sexta-feira, 17 de julho de 2009

As estações da vida [10/11/2008]


Hoje eu acordei e olhei para o céu... Tava azulzinho, bem limpo... O sol batia sem piedade, e o vento fazia questão de se apresentar. “Desculpe, mas não é do Senhor que eu preciso...” Eu sei que o vento bate e leva tudo, é capaz de nos fazer esquecer das coisas, das preocupações; assim como pode trazer-nos de volta tudo isso. Mas não era aquilo exatamente que eu estava procurando.

Queria que Deus me ouvisse, mas acho que Ele estava ocupado, ou fui eu que não O estava chamando da maneira correta. Ia pedir a Ele uma nuvenzinha ao Seu lado, pra que eu pudesse me jogar e só sair dali quando passassem todas as minhas aflições... Mas não deu. Então continuei a pensar...

Pensei no sol. O sol que aquece, que traz a mostra as emoções, como se descobrisse nossas caras, quando queremos escondê-la. O sol traz sinceridade! Ele brilha porque é bonito, é alegre. Mas quando não quer, quando não está a fim, ou quando não deixam... Ele se esconde, e não é egoísta por que por mais que às vezes force sua presença, ele sabe quando o dia não é dele...

É verdade escancarada, porque por mais que seu espaço seja tomado pelas nuvens que insistem em perturbar, ele sabe quando tem que aparecer...

O verão é época de felicidade; é a época da sinceridade... É a verdade sendo mostrada... E queimando muitas vezes nossas caras com isso...

Mas aí vêm as outras estações. E então me perguntei: Qual seria a verdadeira diferença? Por que as coisas têm que mudar? Se há tanta sinceridade no verão, as coisas são tão mostradas, são tão verdadeiras... E mesmo assim sempre existiram outras estações... Outras situações, outras verdades.

O inverno, por exemplo, me dá medo... É escuro, é vazio... É triste... As chuvas caem como lágrimas, e trazem á tona nossas fragilidades, e fraquezas. É sincero, mas não é porque se esconde, e confunde... Aquelas nuvens negras e pesadas às vezes parecem que nunca vão passar. Mas também quando insistem em dar o ar da graça, nos arrependemos de ter pedido para passarem logo, pois parece que não vão parar de chover nunca mais... E ficamos encharcado, pesados, doentes e tudo dói... No fundo, no fundo é o medo que nos dá coragem. E mesmo estando despreparados e ainda com vestígios da estação escura, o sol volta a brilhar em algum lugar de nossas casas. E se isso não consola, é a única certeza que podemos ter. Embora devamos saber também, que esse inverno deixa algumas cicatrizes e nos fazem aprender outras coisas. As cicatrizes são curadas pelo tempo. E o que levamos com isso é que a partir de então, sabemos o que fazer... Até onde podemos nos expor a chuva e ao vento forte...

E a noite, as estrelas voltarão a brilhar e a nos iluminar, nossas mentes voltarão a pensar em coisas boas. E o coração que acelerava e desacelerava, vai se acalmar, e vai bater aliviado e sem pressão. Vai deixar de doer e vai voltar a amar...

Desejo do fundo do meu coração, que esse inverno passe logo, pra que o sol volte a nos iluminar...

1 comentários:

Unknown disse...

Há momentos na nossa vida em que parece que tudo da errado, que vira realmente uma tempestade ,como no inverno,porém ,por mais que venham chuvas,ventos,tufões,tornados...esperamos passar, e recomeçamos nossas vidas, abalados,revoltados pois não entendemos os motivos por aquilo ter acontecido com nós, nos perguntamos o que fizemos de errado, se jogamos "pedra na cruz"... mas o que seriamos, saberiamos da vida se não passássemos por essas provas?.Logo o inverno vai embora deixando marcas, que serão cicatrizadas pela primavera.Floresce as flores, como em nosso coração florescerá um novo sentimento fortalecido e mais maduro.É assim a vida precisamos passar por etapas, provas, estações para aprendermos o sentido real do VIVER.
Eu passo por isso certamente vc também :D
assi.:Lalalú

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